Louise Brooks – A estonteante criadora de tendências dos anos 20 e 30, que fez mulheres em todos os lugares cortarem os cabelos e criou o ousado e popular movimento “melindrosas”.
A sua aparência sombria e exótica até hoje atrai uma multidão de seguidores fiéis. Logo no início, seu talento na tela foi com frequência criticado por ser um tanto sem brilho. Tudo isso mudou com uma viagem a Berlim. O diretor GW Pabst a escalou para dois filmes – Caixa de Pandora (1928) e Diário de uma garota perdida (1929), que não apenas enterraram todas as dúvidas sobre seu talento, mas também elevaram seu trabalho ao status de cult.
Brooks, que era conhecida por ser extremamente independente e não apreciada pela elite de Hollywood por não ser uma mulher submissa como se esperava dela, foi chamada de volta a Hollywood para gravar som para The Canary Murder Case (1929). Ela recusou categoricamente. Muitos em Hollywood a colocaram na lista negra por seu desafio, e em um ato final de independência ela decidiu encerrar sua própria carreira de atriz em 1938. Ela flertou com um retorno, mas em 1946, ela era uma vendedora na Saks Fifth Avenue ganhando $40 por semana. Ela se tornou uma pintora e escritora talentosa – publicando vários romances, incluindo sua própria biografia – Lulu em Hollywood.
1927: A atriz americana Louise Brooks (1906 – 1985) usando um vestido de babados com um grande G na frente para o filme “Agora estamos no ar”. (Foto de Eugene Robert Richee)