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Bota Dr. Martens: COMO usar e ONDE comprar no Brasil

A história da bota Dr. Martens é cheia de surpresas. Ao longo de décadas, simples botas de trabalho se transformaram em um dos calçados mais icônicos do mundo. Você tem curiosidade em saber como isso aconteceu?

Neste post você vai descobrir a história da famosa Dr. Martens. Uma coisa sa foi verdade nesta jornada: o apelo utilitário e a atitude deste coturno estiveram sempre presentes.

Aqui você também vai encontrar sugestões de como usar esta bota com o seu estilo. E se está curioso para saber onde pode comprar uma Dr. Martens, acompanhe até o final porque também temos algumas dicas para você encontrar seu coturno!

A História da Bota Dr. Martens: Tudo começou na Alemanha

Dr Klauss Marten na fábrica Griggs & Co
Dr. Klauss Martens na fábrica Griggs & Co

A história da marca Dr. Martens começa na década de 1940, com um médico alemão chamado Klaus Maertens. Ao final da Segunda Guerra Mundial, com os seus 25 anos, enquanto se recuperava de um pé quebrado, ele criou uma sola com amortecimento aerado para substituir as tradicionais solas de couro.

Utilizando uma forma de sapateiro improvisada, desenvolveu um protótipo e despertou o interesse de um antigo colega de faculdade, o engenheiro mecânico Dr. Herbert Funk. Reaproveitando excedentes de guerra e material reciclado, os dois desenvolveram uma técnica para unir o cabedal e a sola, criando compartimentos de ar que amorteciam os pés.

Os dois amigos firmaram uma parceria e começaram a vender sapatos de porta em porta. A produção começou oficialmente em 1947, com um timing foi perfeito. Os Europeus haviam passado cinco anos com botas militares nos pés. Conforto era o que mais queriam.

Segundo Capítulo: Como a Dr Martens se tornou uma bota inglesa?

Coturnos Doctor Martens

Os negócios iam muito bem para Klaus e Herbert em 1952. A operação saiu de uma cabana para uma fábrica, aberta em Munique. A Alemanha estava pequena demais para os produtos, e os dois resolveram que estava na hora de divulgar a invenção para outros países.

E agora? Bem, antes de seguir em frente, vamos pegar um desvio até a Inglaterra para conhecer outra peça muito importante na história Dr. Martens. Estou falando da família Griggs, excelentes fabricantes de botas desde 1901. Na década de 1950, a fábrica era administrada pelos irmãos Bill, Ray e Collin, a terceira geração de sapateiros.

O que acontece a seguir é uma enorme coincidência. Bill Griggs estava folheando uma revista inglesa especializada em calçados e deu de cara com um anúncio promovendo uma sola feita na Alemanha. Interessado, entrou em contato com Klaus e Herbert e adquiriu uma licensa de exclusividade para produzir o produto.

A experiência calçadista dos ingleses trouxe algumas mudanças importantes para o produto. A sola ganhou um novo design, com o salto que conhecemos hoje. O cabedal ficou mais algo e mais simples, lembrando um sapato mais tradicional.

A famosa costura amarela, bem como os vincos e sulcos no solado também foram ideia dos Briggs. Para finalizar, todas as solas eram marcadas com ‘Airwair’ e surgiu o puxador preto e amarelo com o slogan “With Bouncing Soles”.

E foi assim, fruto da colaboração entre a tecnologia Alemã e a tradição calçadista Inglesa, que no dia 1º de abril de 1960, nasceu a bota Dr. Martens 1460. Um fruto da parceria entre inimigos antigos, agora amigos no novo mundo pós-guerra.

Desde o começo a Dr. Martens foi um sucesso tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Os primeiros clientes foram carteiros e fundionários trabalhando no chão de fábrica. Eles gostaram do conforto durante as longas caminhadas e da resistência que a sola tinha a óleos (escorregadios). Um fato curioso foi que as donas de casa (na época, não era tão comum uma mulher sair para trabalhar) também aderiram ao produto!

Parte três: Mais do que uma bota, um símbolo

Dr Martens Skinheads originais na década de 70
Dr Martens Skinheads originais na década de 70

A década de 1960, quando a bota do Dr. Martens nasceu, viu uma onda de mudança sem precedentes na sociedade. Foram anos de novas idéias, agitação cultural e, eventualmente, revolução social. Esta atmosfera radical trouxe também uma moda mais extravagante, muitas vezes exótica. Os jovens não queriam ser como seus pais, vestindo o terno cinza conformista dos anos 50.

Foi em meio a toda essa confusão que algo incrível começou a acontecer, todo tipo de rebelde excluido da camada superior da sociedade começou a calçar a bota como um símbolo da classe trabalhadora. Talvez pela história de empreendedorismo e colaboração, ela representasse também um certo otimismo pós-guerra que atraiu essas pessoas em busca de mudanças. Afinal, sabemos que as roupas podem ser símbolos poderosos para expressar crenças e valores.

A Dr Martens, talvez não tanto hoje, carregou durante muito tempo essa credibilidade da classe trabalhadora. Um bom exemplo é o político do partido trabalhista, Tony Benn, que só usava Dr Martens na tentativa de expressar solidariedade com os sindicatos.

Dr Martens Billy Bragg e Tonny Benn
O músico Billy Bragg ao lado do político Tonny Benn, que calçava Dr Martens como símbolo de seu apoio pela classe trabalhadora. Foto de 1984.

Nascido em 1965, o fotógrafo Gavin Watson foi uma testemunha chave do movimento skinhead. Ele comprou seu primeiro par de Dr. Martens aos 12 anos de idade, e suas fotografias tiradas no início dos anos 70 tornaram-se representações icônicas da subcultura. Ele disse o seguinte:

O modo como eles cortavam o couro na parte da frente da bota para revelar os bicos de aço, mostra que as botas eram vistas como armas, e você se sentia seguro calçando elas.

Assim, sem qualquer ação de marketing ou intenção, a Dr. Martens começou a calçar os primeiros skinheads. Não confunda com o significado atual. Estes primeiros jovens eram multi-culturais, amantes de ska, que defendiam orgulhosamente o estilo da classe trabalhadora britânica antes do movimento ser sequestrado por forças racistas.

A grande virada: Como a Dr Martens foi das subculturas britânicas ao estrelado

Pete Townshend The Who com Bota Dr Martens
Pete Townshend do The Who, com suas botas Dr Martens 

Pode-se dizer que a grande virada da Dr. Martens aconteceu em 1967, ano em que ocorreu o fenômeno social conhecido como O Verão do Amor. Aconteceram manifestações em várias partes do mundo durante o verão do hemisfério norte. O movimento contou com a participação de romancistas premiados, astros do rock, hippies, professores rebeldes e pessoas simples da classe média, para protestar contra a Guerra do Vietnã.

Neste mesmo ano, em Londres, um homem esguio, magro e narigudo, entrou em uma loja de roupas para trabalho. Ele comprou um macacão azul escuro, e ao olhar para o lado, viu uma bota com sola de borracha e resolveu levar também. Estamos falando de Pete Townshend, líder do The Who, uma das personalidades mais influentes da época (e na história do rock). Essa bota masculina estava prestes pisar nos maiores palcos do mundo.

O guitarrista do The Who foi uma das primeiras celebridades a calçar a bota como um símbolo de orgulho da classe trabalhadora. E foi mais ou menos assim, através da presença da bota nos pés de ícones da época, que a Dr. Martens passou a calçado de trabalho para ícones de estilo.

Doctor Martens e Jaquetas Harrington
Doctor Martens e Jaquetas Harrington nos dois garotos em 1979

A bota, que já era calçada por grupos jovens ingleses da classe trabalhadora, foi impulsionada pelos holofotes dos festivais de Rock e visibilidade dos movimentos de contra-cultura após o verão de 1967.

A atitude agressiva da bota proporcionava força e confiança para todos os que as usavam, e talvez tenha sido esse principal elemento responsável por democratizar a Dr. Martens. A música Uniforms, de Peter Townshend, tem um trecho que representa bem este sentimento:

“It don’t matter where you’re from, what matters is your uniform. Wear your braces ’round your seat, Dr. Martens on your feet.”

Agora deixa eu te fazer uma pergunta? Já sabemos que os skinheads e músicos como Townshend foram os primeiros. Era neles que você pensaria se eu te pedisse para fazer uma lista de quem usou Dr. Martens? Eu aposto que não, e é isso mesmo. A resposta vai depender muito da década em que passou sua adolescência e de que tipo de música você escuta.

Dr. Martens: Expressão para várias tribos

A banda two tone The Specials, em 1979
A banda two tone The Specials, em 1979

A medida que a música da Inglaterra ia se espalhando pelo mundo, junto também ia a bota. Bandas de alto nível como The Who, The Clash, The Specials e The Stranglers inspiraram seus fãs a seguir o exemplo.

Viv Albertine dos Slits, foi outra que quebrou as normas e inovou. Ela provavelmente foi a primeira mulher a essa essa bota tradicionalmente masculina com um vestido. Elton John calçando Dr. Martens gigantes em na ópera rock Tommy firmou ainda mais o lugar da bota na cultura pop, de onde ela nunca mais saiu.

A década de  1970, foi a era do glam, do punk, do Two Tone e do início do movimento gótico. A juventude britânica se dividiu, formando diversas tribos distintas, cada uma com seu estilo e gosto musical. Grandes grupos do underground “anti-establishment” continuaram com as Dr. Martens nos pés, e cada nova tribo que calçava a bota, tentava subverter o estilo da anterior.

Doctor Martens 1979
Adolescentes em Belfast, 1979
Jovens Punks na década de 80
Jovens Punks na década de 80
Dr Martens Punk anos 80
Retrato da juventude punk na Inglaterra dos anos 80
Joe Strummer, do The Clash, na década de 1980
Joe Strummer, do The Clash, na década de 1980
Triumph Boneville e Dr Martens em 1979
JJ Brunel com sua Triumph Boneville e Dr Martens em 1979

Ao final da década de 1970, a Dr. Martens havia se tornado um forte símbolo no coração da cultura juvenil britânica, e foi adotada praticamente toda subcultura. Na década de 80, com a Grã-Bretanha atormentada por conflitos anti-governamentais e ressentimento social, a cultura jovem tomou as ruas com tribos ainda distintas, altamente visuais e individuais, como psychobilly, grebo e scooter boys.

Enquanto isso, os músicos do Hardcore americano em turnê no Reino Unido, começaram a levar Dr. Martens de volta para casa, iniciando a adoção da marca pela subcultura americana. Na década de 90, o Grunge transformou o mundo da música e levou a Dr. Martens junto. Se você era um adolescente nos anos 90 é bem provável que essa imagem lhe venha à cabeça:

Dr. Martens nos anos 90: Ethan Hawke e Winona Ryder

De volta à Grã-Bretanha, o Britpop se rebelou contra a apatia, calçando as mesmas botas. E não para por aí… o surgimento do nu-metal, o princípio do emo e muitos outro novos gêneros musicais, tornaram a marca Dr Martens um sinônimo da cultura shows e festivais.

A música até hoje tem uma forte conexão com a marca Dr. Martens, que calçou estrelas de vários gêneros. São tantas vertentes diferentes ao longo destes anos, que hoje ela passou a ser um símbolo para vários estilos diferentes. Existem inúmeras maneiras de usar uma Doc Martens! Vamos dar uma olhada nas minhas favoritas?

Como usar a bota Dr Martens?

Bota Doctor Martens Vermelha

A bota Doctor Martens já superou as associações mais negativas com hooligans e os fascistas. Os conceitos de auto-expressão e rebelião ainda são o cerne da da marca, e o grande apelo dos DMs é justamente o seu histórico. Em sua essência, a marca está totalmente vinculada à música. Sem a música, e as subculturas que existem ao redor dos gêneros musicais, ela seria apenas mais uma bota de trabalho.

Hoje, são calçados perfeitos para sair chutando lata, cuidando de qualquer tarefa. Você os usa como quiser. Você faz dela o que quiser. Elas mudam com a moda, à medida que a moda muda. É provável que fotos acimas, de épocas passadas, já tenham servido de inspiração para compor looks!

Por isso, a Dr. Martens está nos pés de várias personalidades de várias tribos diferentes, com uma enorme variedade de cores e modelos. Está é uma boa dica: A melhor inspiração para você usar a bota é procurar ícones das suas bandas favoritas, ou os pioneiros do gênero musical que você curte!

Com suas costuras amarelas e solado característico marcante, elas conseguem transformar qualquer visual. Você pode incorporar em qualquer estilo, desde que goste da aparência das botas. Abaixo, separei algumas fotos mais atuais pra servir de referência!

Eu também gosto bastante de como as mulhres abaixo usam a bota. Acho que a combinação de cores, jaquetas e silhuetas também podem ser replicada por homens:

Onde comprar botas Dr Martens?

A marca inglesa não tem um ponto fixo no Brasil. As botas, sapatos e coturnos fazem muito sucesso entre os fãs do punk, rock ou mesmo quem curte o estilo militar, mas as versões originais da empresa ainda estão mais distantes.

Felizmente, existem as lojas online como a Farfetch, que já inclui em seus preços todas as taxas de importação. Você também pode procurar no Enjoei, Mercado Livre e na OLX por produtos novos e usados.

Caso você prefira importar diretamente, então a primeira parada para encomendar uma original é a Dr. Martens USA. A loja virtual da marca nos Estados Unidos também faz envio internacionais. Você também pode apostar na Asos, loja online Britânica bem confiável que entrega para o Brasil com frete Grátis. Outras duas apostas confiáveis são a Zappos e a Amazon. Fique atento ao valor dos tributos de importação!

Se tiver mais facilidade para comprar pela internet, recomendo pesquisar lojas menores. Fuja de grandes e-commerces e busque o produto em varejos independentes. Estas lojas menores possibilitam um contato mais próximo com o atendimento e a possibilidade de combinar os detalhes do envio.

Onde comprar Dr Martens no Brasil?

Infelizmente, não existe um revendedor oficial no Brasil até onde eu sei. É possível comprar na Amazon Brasil, mas a entreva é internacional. Uma pena, mas no momento, você não vai encontrar botas feitas pela marca em lojas nacionais. Felizmente, existem algumas versões nacionais muito parecidas.

No Brasil, temos as botas e sapatos estilos Dr Martens feitas pela Slum Brand (link aqui). Elas estão disponíveis em todas numerações, e são cópias quase perfeitas do original. Além do visual, também utilizam couro de primeira e um solado muito fiel.

Outra opção, neste caso para os pés femininos e masculinos até a numeração 39, é um coturno da marca brasileira Cravo & Canela. Você encontra em algumas lojas online como aqui, na Zattini e Netshoes.

Sendo super sincero, a bota Dr Martens atual não é lá grandes coisas em termos de fabricação. Sim, ela é um tanque, mas o couro muitas vezes é sintético e a sola é facilmente replicada. O reviww abaixo é um ótimo exemplo.

O lado bom é que com isso você não perde tanto comprando uma versão feita no Brasil. Essas marcas Brasileiras, até que fazem versões bem legais.

Dica Bonus para comprar Dr Martens!

Se você quer comprar uma Dr. Martens padrão das antigas, eu recomendo a linha feita na Inglaterra ou então ir atrás da fábrica original, a Solovair. Como assim?

Na década de 2000, mais oumenos, a Dr Martens quase faliu e mudou toda sua operação para a Ásia. A parceria com as fábricas inglesas originais foi encerrada, só que um parceirão de longa data seguiu produzindo dentro dos seus direitos: Solovair, que pertence diretamente a linhagem Griggs.

São mais caros, mas você encontra os coturnos no padrão original. Eles tem algumas ligeiras diferenças na modelagem e também na construção, sendo mais fiéis ao produto antigo. A qualidade é melho raté mesmo que as Dr. Martens da linha Made in England.

Ufa. Chegamos oa vfim! Muita coisa mas marca antiga que faz sucesso até hoje é assim: tem uma rica história por trás. Espero que tenha gostado de explorar essa jornada.

A Doc é realmente uma bota democratica, e existem várias maneiras de usar que fogem do clichê das combinações mais comuns. Olhar para o pasado, para a época que você mais curte, é sempre uma fonte de inspiração!

Não é fácil nem barato comprar uma original no Brasil, mas existem maneiras de conseguir uma bota de fora e os brechós são sempre uma boa opção. Na falta de ideias, vale sempre olhar produtos parecidos no Brasil, já que qualquer ícone tem as suas cópias.

28 comentários em “Bota Dr. Martens: COMO usar e ONDE comprar no Brasil”

  1. Olá Lucas.

    Gostei muito de alguns modelos de botas Dr. Martens, por exemplo, 1460 smooth , 1460 vintage black, pascal riple black, capper vintage smooth black, arthur boanil brush black, 8761 bxb boots, pascal antique temperley e 1914 smooth. Achei que são de ótima qualidade, construção goodyear welt, solado com amortecimento e preços bastante acessíveis. Inclusive descobri que no Malls at Jersey Gardens existe uma loja Dr. Martens e os preços me parecem ser muito bons. Fiquei bastante interessado e acho que vou comprar um par de botas. Porém fiquei curioso ao ler seu texto quando você mencionou que “Apesar de gostar muito das botas e achar incrível a sua história eu confesso que não me considero capaz de sustentar a sua estética no meu dia a dia”. O que você quis dizer com isso? Não são boas botas? Esses modelos que eu citei são bastante tradicionais, bem acabados, elegantes e me parece que podem compor um visual bem elegante, sem parecer exagerados ou pesados. Concordo que outros modelos Dr Martens, inclusive sapatos e botas, possuem um visual mais extravagante, que talvez não sejam tão fáceis de compor um visual para o dia a dia. Gostaria de sua opinião, que entende bastante do assunto,..

    1. Fala Alvaro, tranquilo? Como vai a vida em Jersey Town?

      Acho que vale a pena você também olhar na Nordstrom Rack. No site deles tem algumas poucas Dr Martens que salvam, mas com preço MUITO bom (inclusive uma Pascal por $79).

      O que eu quis dizer nessa parte do texto é que eu acho a marca e as botas muito legais mas não consigo usar. Já tive duas (um modelo especial em colaboração com a British Milerain e uma normal)… acabei vendendo. Não sei exatamente o que é, simplesmente não ficam legais quando coloco no pé. Talvez precise treinar minha cabeça até se acostumar.

      Essa bota com ripple sole é bem legal hein? Fiz um post sobre esse tipo de sola há uns anos atrás!

      Grande abraço e obrigado por visitar o blog!

  2. Juliano Farias

    Fala Lucas! Muito legal seu blog! Sou louco por botas, e sempre quis ter uma Dr. Marten. Gostaria de saber se ela é muito pesada. Eu tenho um modelo parecido da marca Trebbo Marana, só que ela é cano curto e é pesadíssima. Desde já agradeço!! Abraço!!

    1. Oi Juliano, bom demais? Obrigado pelo recado. A Dr. é uma super bota e eu não acho pesada, mas como você acha isso da sua bota Trebbo também deve achar a Dr. Martens um pouco pesada. Abs!

      1. Oi Lucas
        Gostaria que me ajudasse com uma dúvida de qual tamanho comprar.uso 38
        Devo comprar outro 38? Na loja online aparece o 38 como opção não sei se é 38 aqui no Brasil ou lá nos Estados Unidos mas acredito que seja aqui no Brasil esta informação, vou comprar se não der eu vendo.!

        1. Oi Monica. Tudo joia?

          Mas se for um site do Brasil eu acredito que seja numeração brasileira porque nem a Inglaterra nem os EUA chegam até o tamanho 38.

          Agora, se o site for do exterior poderia ser numeração Européia.

  3. Olá! Seu blog é impecável. Parabéns! Sou mulher e to procurando uma Dr Martens para comprar aqui nos USA. Mas eu não entendo muito a diferença de uma pra outra. Gostei muito da 1460 porém tem variações que não consigo assimilar a diferença. É um produto caro e robusto. Vc pode me dar uma dica de qual escolher? Abraços

  4. Olá Lucas, ótimo blog! Gostaria de saber se ao comprar uma bota dessas o número teria que ser o mesmo do que calço ou se existem variações de tamanho (forma um pouco pequena ou um pouco grande) nos modelos? Calço 39 na maioria das marcas de calçados, mas teve casos que comprei 38…
    Obrigada!

  5. Nossa, nunca imaginei que uma bota tivesse tanta história!!! Parabéns pelo artigo, muito bem escrito. Comprei a minha “Dr. Martens” da Cravo e Canela, estou aguardando chegar. ?

  6. O que mais nos decepciona é o preço dela no Brasil, já encontrei até por R$1600. O Working Class ficou só no nome. No Chile e em Bogotá há ótimos preços em lojas de cultura Ska, Skinhead tradicional, mas pra enviarem é uma tortura.

  7. Seus textos são ótimos, Lucas! Parabéns pela qualidade do blog, clareza das informações e estilo. Eu gosto bastante das botas da Black Boots, inclusive o coturno “Viena” deles é parecido com o 1460, da Dr. Martens, não sei se você já usou, se ainda não dê uma procurada. Na Galeria do Rock em São Paulo, tem a Vilela Boots que produz botas e coturnos legais também! Grande Abraço.

  8. Verônica Maria da Silva Freire

    Olá Luccas
    Estou bem em dúvida quanto aos modelos da Dr. Martens, entre a 1460 e a Jadon, até ai tudo bem.
    O que eu gostaria de saber é se você sabe me indicar algum lugar na Holanda, pra comprar a bota, meu amigo vem de lá e quero que ele traga uma pra mim, me disse que é na cidade de Breda.

  9. Oi tudo bem? Os modelos Slum são exclusivamente masculinos? Vi que tem numeração menor, sabe se são iguais (feminina e masculina)? Comprei uma Doc Pascal de fora no site Raffaello mas errei feio na numeração, ficou enorme pra mim, vou devolver…. desde já obrigada!!

    1. Olá, tudo bem? São coturnos unisex. A numeração pode variar de um feminino padrão porque a bota é mais larga. Uma das fotos no site é da tabela de medidas, que você pode usar para comparar com seus calçados e acertar na escolha. Abs!

  10. Boa noite Lucas

    Muito bom o seu artigo sobre essas botas maravilhosas, gostaria de saber se o site que esta como DRMARTENS brasil é verdadeiro, estranhei pois os valores la estão extremamente baixos, mas no endereço de email diz drmartensbrasil, pode me ajudar ?

  11. Sequestrado? Sei. O mesmo chão de fábrica, o mesmo vitimismo e ressentimento geram ambos. Comunismo e Fascismo são irmãos.

    1. Opa! Eu enxergo como duas coisas bem diferentes e que o movimento da classe trabalhadora britânica foi sim cooptado por agentes políticos da classe domimante. Vou trazer só um exemplo do meu ponto de vista porque o blog é para outros temas, mas qualquer coisa só chamar que não tenho problema em falar a respeito!

      O fascismo iconiza como elemento fundante o agrupamento do coletivo em nome do sujeito individual. Existe a construção ideológica que fomenta uma nacionalidade e vislumbra em um sujeito externo a responsabilidade pela “vida ser uma desgraça”. É este “invasor” que impede o indivíduo de alcançar a sua liberdade plena, e a união coletiva do grupo existe para proteger essa condição do que é o sujeito.

      O fascismo fala muito de um grupo específico de individuos que se junta em torno de um ideal comum para combater esse inimigo externo diferente da identidade que eles partilham. Qualquer um que pode representar uma ameaça física ou ideologica para esses indivíduos. Ele defende os interesses da clase dominante ao direcionar todos os problemas da classe dominada para um fator externo. Exemplos: Falta emprego na Inglaterra por que existem imigrantes, e não por causa das políticas internas e o capitalismo.

      É bem diferente do coletivo dentro do comunismo, que não parte da ideia de exclusividade e da destruição de um coletivo sobre o outro. Parte de uma construção de ideia de que, na verdade, todos os coletivos tem um eixo em comum, que é pertencer a classe trabalhadora. O combate não é contra um invasor que impede o coletivo de se desenvolver. Esse “outro” até existe, mas ele não é combatido por ser “sujo”, ou “abjeto”, ou “diferente”, mas porque ele explora a classe trabalhadora: mega-corporações, grandes latifundiários, etc (1% do 1% da população).

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